Como o profissional sabe se possui as competências que a empresa espera dele?
Como o profissional sabe se possui as competências que a empresa espera dele?
Na prática, como saber se você é ou não um profissional pró-ativo?
Viviam Klanfer Nunes
Os profissionais sabem que as empresas valorizam trabalhadores pró-ativos, criativos, comprometidos e que não sejam centralizadores, por exemplo. Mas, o que nem sempre sabem, é como avaliar se apresentam - ou não - essas características e, se as apresentam, em qual nível.
Na prática, como saber se você é ou não um profissional pró-ativo? Como saber se apresenta ou não as principais competências que todas as empresas valorizam? De acordo com a palestrante e consultora de recursos humanos, Meiry Kamia, o primeiro passo é procurar saber o que significa cada um desses conceitos.
O que isso significa?
Ou seja, o que realmente é pró-atividade? “Pró-atividade é ter a capacidade de prever problemas e reagir a eles”, diz Meiry, ressaltando que vai muito além da simples intenção de fazer alguma coisa, é preciso ter uma ação. “Existe muito problema de conceito, as pessoas usam palavras que nem sempre sabem o que significa”, lembra Meiry.
A mesma lógica serve para todas as outras competências. Pois bem. Depois de definir bem o conceito é que o profissional consegue avaliar sua atuação, fazendo uma autoavaliação. Sobre cada competência, você tem que observar o seu trabalho.
Em relação as suas habilidades de comunicação, por exemplo, veja a quantidade de problemas que você teve nas últimas semanas. Se for um número alto, isso pode sinalizar que alguma coisa está errada. Já para saber se você é um profissional centralizador, veja a quantidade de atividades que está tocando.
“O cara centralizador está sempre abarrotado de coisas para fazer. Sempre estressado”, diz Meiry. Isso acontece, muitas vezes, pois esse perfil de trabalhador não confia nas outras pessoas para fazer o trabalho. “Ele acredita que só ele faz o serviço bem feito”, explica a consultora.
Tarefas cumpridas?
Outra estratégia que ajuda, é fazer uma lista - no início do dia - de todas as atividades que precisam ser realizadas. Ao final do dia, o profissional deve checar tudo que foi feito e o que não foi feito, tentando identificar o que aconteceu para que determinadas tarefas não fossem realizadas.
Ainda, lembre-se que “o profissional deve sempre trabalhar junto com o chefe; e tem que perguntar ao gestor o que se esperada dele”, diz Meiry. Portanto, se seu chefe não deixa claro qual o seu papel na empresa, pergunte. Essa postura pode fazer toda a diferença. Afinal, como você vai melhorar se não sabe para onde deve ir?